IDENTIFICAR os movimentos sociais da Primeira República.
(Ana Beatriz)
- Canudos (1897): Antônio Conselheiro, herdou da família
(principalmento do pai), uma tradição religiosa muito forte. Por um engano,
Antônio Conselheiro, matou a própria mãe, a esposa e a filha, e por isso,
passou a pagar penitencias, tornando- se um líder religioso.
Passou a pregar pelo sertão nordestino, mas não se
limitava a pregar apenas o catolicismo, dirigindo-se frequentemente a críticas
do governo republicano, aguçando a raiva do governo federal. A situação piorou,
quando ele rasgou os editais de cobrança de impostos em praça pública, fazendo
com que os soldados fossem prendê-lo, mas a tentativa foi frustrada, pois os
fiéis, que o tinham como um mestre, acabam com os soldados.
Antônio Conselheiro, juntamente com seus fiéis, saem de
Juazeiro, em busca da “Terra Prometida”, aguçando a raiva dos coronéis, pois
estavam perdendo votos. Os conselheiristas, se instalam em Canudos, criando uma
vila, rebatizada de “Belo Monte”.
Conseguiram aguçar raiva, também nos padres, que por
estarem ligados ao coronelismo, não tinham o apoio dos fiéis.
1º conflito) Conselheiro, encomenda madeira para a
construção da igreja (paga adiantado), mas a madeira não chega. Com isso o juiz
de paz de Juazeiro, espalha boatos de que os conselheristas invadiriam a
cidade, assim a população, com medo deixa o local, e é chamado o exército da
Bahia, para conter a “batalha”. Esse exército encontra com a proscição de
Canudo, e acontece uma batalha em que os canudensses vencem, mesmo não estando
com os armamentos.
Começam assim expedições, do exército brasileiro, aos
conselheiristas e seu mestre, Antônio Conselheiro, as 3 primeiras expedições,
são falhas, pois os canudenses conseguem, vencer, a destacar que na terceira, o
homem, que disse que iria arrancar a cabeça de Antônio Conselheiro, foi morte
antes.
E enfim, na quarta expedição, o exército brasileiro vencem.
Extermina os homens, estupram as mulheres e crianças, e ainda os executam.
- Revolta da Chibata: Revolta feita pelos marinheiros,
contra os maus tratos, e a favor de melhores salários. O revoltados, atacaram a
Baía de Guanabara. Até que foi enviada uma mensagem ao presidente, exigindo o
fim dos castigos corporais e redução do trabalho.
Embora não tenham sido oficialmente extintos, os castigos
físicos foram abandonados.
- Revolta da Vacina: Como parte de seu projeto de
urbanização da capital, Rodrigo Alves, encarregou o médico Oswaldo Cruz de
combater as constantes epidemias (peste bubônica, febre amarela e varíola) que
se alastravam pela cidade. No entanto, o extremo autoritarismo com que foram
implementadas as medidas saneadoras gerou profundo descontentamento e tornou
Oswaldo Cruz um impopular. A reação mais violenta, foi quando foi aprovada
um decreto que impunha a vacinação
obrigatória contra a varíola. Os revoltados só foram derrotados quando houve
uma ação conjugada da polícia. O governo revoga a obrigatoriedade da vacina. A
revolta chega ao fim, com um saldo estimado em 30 mortos e 110 feridos.
Pg. 68 a 85.
CARACTERIZAR os movimentos sociais da Primeira República.
(Larissa)
Esses movimentos são revoltas populares, quem
participa mais são os pobres. Resistentes ás praticas patrimonialistas, eles
reivindicam a igualdade e a justiça. Essas pessoas geralmente são contra o
coronelismo por serem o alvo do coronel, ou seja, elas vivem em lugares onde os
coronéis fazem o que querem e as faz fazer o que ele quer também. Estudo de
caso: Canudos foi uma revolta de caráter messiânico,ou seja vinculado a
religião.
RELACIONAR os movimentos sociais do período às realidades de vida e
aos problemas vividos pelas populações que promoveram os mesmos.
(Ana Beatriz)
Na maioria dos movimentos sociais, o grande
problema vivido pelas populações que promoveram os mesmos, é a pobreza, falta
de saneamento, emprego, alimentação, moradia, enfim, fatores suficientes que os
levaram a tais movimentos.
EXPLICAR os impactos sociais das Reformas Urbanas na Capital.
(Larissa)
A reurbanização do Rio de Janeiro tinha o
objetivo de deixar o capital mais parecida com Paris que era considerada uma
cidade muito desenvolvida e a elite queria uma cidade moderna que atendesse aos
padrões de uma capital (Belle Époque). Eles alargaram ruas e contraíram
parques, mas para fazer isso tiveram que demolir casas de pessoas que moravam
ali, em sua maioria as casas destruídas eram cortiços. Essas pessoas tiveram
que deixar suas casas e como não tinham dinheiro para comprar outro lugar essas
foram para os morros e encostas criando assim as primeiras favelas.
Pg. 77
a 81.
EXPLICAR as estratégias do governo da Primeira República para
enfrentar a desvalorização do café.
(Larissa)
Para combater a desvalorização do café o
governo implantou o Convênio de Taubaté que era quando o governo comprava o
excedente da produção para que o café continuasse com o preço bom no mercado.
Essa era uma pratica patrimonialista, já que usava o dinheiro publico para o
bem de uma só classe, a oligarquia.
Pg. 61 e 62.
ANALISAR a relação entre público e privado na política da Primeira
República.
(Larissa)
Durante a primeira república os governantes
usavam do patrimonialismo, isto é, usar o bem público como se fosse particular.
Os governantes que chegavam ao poder por eleições fraudadas (política dos
governadores davam poder aos coronéis em troca de votos) usavam o
patrimonialismo para implantar politicas como a do café com leite e o Convênio
de Taubaté.
EXPLICAR o acordo político entre Governo Federal e Oligarquias
Estaduais durante o período da República das Oligarquias.
(Ana Beatriz)
Foi feito um acordo em que
as oligarquias de Minas Gerais e de São Paulo, revezam-se no poder, criando a
política do café com leite.
RECONHECER as práticas eleitorais fraudulentas do período.
(Ana
Beatriz)
Coronelismo:
induzia o voto de cabresto. Os coronéis, se empenharam para impedir que a
maioria participasse do jogo político. A primeiro forma de impedimento foi a
proibição do voto dos analfabetos, depois a exclusão das mulheres, e a terceira
foi a fraude e a violência, amplamente utilizadas para determinar os resultados
eleitorais de acordo com a vontade dos fazendeiros. Os grandes proprietários de
terra passaram a ser então peça- chave no funcionamento do regime republicano.
Acabou prevalecendo uma espécie de associação entre fazendeiro e governos
estudais.
As
eleições eram manipuladas, o voto era indireto, usava-se o nome de quem já
havia morrido, enfim eram completamente fraudadas.
Pag.
62 e 63 do livro!!!
AVALIAR criticamente a relação entre as oligarquias estaduais mais
poderosas do período.
(Ana Beatriz)
As oligarquias mais
poderosas eram, a de Minas de Gerais, e a de São Paulo, que se revezavam no
governo federal (política do café com leite), e mantinham uma boa relação, até
que com a crise de 1929, a relação se torna turbulenta. Nesse momento, era a
vez de São Paulo indicar um governador de Minas para assumir o poder, porém com
a crise, indica um paulista, visando interesses próprios. Minas gerais se une,
com o Rio Grande do Sul, e Pernambuco (maiores colégios eleitorais da região),
pois o paulista tinha sido eleito, por causa das fraudes nas eleições.
Nesse momento de tensão, os
pernambucanos, que apoiavam São Paulo, mataram João Pessoa (governador de
Pernambuco), cria-se um motivo, para uma revolta.
Quem assume o poder por
tanto é Getúlio Vargas (RS), depois de uma guerra civil entre Minas e seus
apoiadores e São Paulo.
Obs: Pessoal, não tivemos
como passar para o Bruno, antes de postarmos, mas esperamos que esteja tudo
certinho, qualquer dúvida, nos procure. Na maioria dos tópicos, no final vocês
podem encontrar as paginas do livro (entre o cap. 3 e o cap. 4), em que temos
maiores informações, e aonde podemos encontrar mais detalhes sobre cada
assunto.
Novamente peço desculpas pela demora! Obrigada por
tudo! Beijos
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